sexta-feira, 4 de maio de 2007

As vezes um não pode matar

Sabem a palavra insana que tem na descrição do blog? Pois é. Irei fazer juz a ela agora (MUAHAHAHHAHH - risada maléfica).

Márcio era o típico adolescente cheio de grana da cidade grande. Todo final de semana saia com seu Ford Fusion para azarar as gatinhas e beber com seus amigos. Além da grana, tinha uma aparência bonita que quase nenhuma mulher podia podia resistir. Mas Márcio tinha uma problema: por ser rico e bonito, ele não conseguia aceitar um não. E toda vez que alguma mulher lhe dizia um não acontecia um problema. Mas ele nunca tinha chegado tão longe quanto dessa vez.

Ele saiu de casa as 10 horas e marcou de se encontrar com os amigos em frente a boate. Chegando lá, abriu a mala do carro, ligou o sonzão - estava tocando uma música eletrónica qualquer - e começou a beber com os amigos. Mas dessa vez Márcio trazia uma surpresinha: tinha uma arma no porta-luvas do carro. Uma glock pra ser mais preciso. O pai acabara de comprar e ele resolveu "pegar" emprestado. E com certeza iria usá-la esta noite se alguma "vadia" lhe disse-se um não. E infelizmente ou não era o que estava prestes a acontecer.

Quando deu meia noite a galera resolveu entrar na boate. Márcio pediu que eles fossem na frente. Quando todos estavam estavam na boate, Márcio abriu o porta-luvas do carro, pegou a arma e colocou na sua cintura. Pra encobrir a arma ele vestiu uma jaqueta. Com tudo pronto, entrou dentro da boate.

Entrou na boate e passou tranquilamente pelos seguranças que nem revistaram ele. Márcio além de ser adepto frequente da boate conhecia o dono que era amigo de seu pai. Depois de encontrar os amigos - alguns deles já estavam azarando as menininhas -foi para o bar comprar alguma bebida. Pediu uma dose de whiskey e foi pra pista de dança. Em menos de uma hora já tinha ficado com 2 garotas. O negócio estava começando a ficar bom.

Já tinha ficado com seis quando ele retornou ao bar pra reabastecer. Pediu outra dose de whiskey e ficou sentado olhando o movimento. Quando de repente chegou uma mulher perto dele pra pedir alguma coisa no bar. Era uma galega daquelas de parar o transito. Tinha seus 20 e poucos anos. Quando ela estava saindo com um copo de caipirinha, ele a tocou no braço e foi logo dando um oi. Ela ficou meio assustada no começo, mas depois viu que Márcio parecia ser simpático e resolveu ver qual era a dele.

Papo vai papo vem e resolveram ir dançar. Dançaram umas 3 músicas e Márcio resolveu atacar. Começou a elogia-la, falando da sua beleza e que estava maluco para dar uns beijos nela. Márcio nunca precisava fazer esforço pra ficar com alguem. Mas dessa vez era diferente. A garota começou a falar que não queria ficar com ninguem, apesar dele ser bonito e simpático. Que estava ali só pra curtir a noite dançando. Mas Márcio não conseguia aceitar aquilo.

Depois de uns 15 minutos tentando, ele perdeu a paciência e puxou ela em direção a saída da boate. Ela tentou se soltar dele, mas quando ele mostrou a arma, ela apenas fez o que ele estava mandando e se deixou ser puxada. Quando sairam da boate. Ele abriu o carro e a empurrou para dentro do carro. O lado de fora da boate estava quase que totalmente vazio. Eram 3 da manhã. E as pessoas que estavam alí, pareciam estar ocupadas demais para se preocupar com Márcio e sua vítima.

Andou por mais de meia hora até chegar a um canto remoto. Não nada além de mato. Nesse meio tempo, A garota chorava pedindo que ela não a mata-se, que ela ficava com ele, transava com ele. Faria qualquer coisa para viver. E ele acabou por "aceitando" a proposta dela. Transaram ali mesmo no carro, naquele canto remoto, por umas meia hora. Depois de vestir as roupas e parecer satisfeito Márcio pediu começou a agir simpaticamente com a menina.

Ficaram conversando num clima alegre por uns 15 minutos. Ela acabou dizendo que gostou e que tinha se arrependido de ter dito não pra ele lá na boate. As palavras soavam sinceras. Mas Márcio não ligava. Não gostava quando a garota transava a força. Ela ia pagar de todo o jeito. Então pediu para ela descer do carro. Não chegou a explicar porque. Ela não entendeu e ficou assustada. Mas ele falava tão docemente que ela resolveu ceder ao pedido.

Ambos deceram do carro. Ele foi para o lado dela e novamente ela perguntou o que tinha acontecido. Ele olhou para ela e disse: "Nenhuma garota me diz um não e sai ilesa". Ela fez uma cara de assustada, mas antes dela tentar algum tipo de reação, ele a puxou pelo braço, jogou-a no chão, puxou o revolver e descarregou o pente inteiro. Jogou a pistola no banco dianteiro de passageiro. Trancou a porta. Foi para o lado do motorista, entrou no carro, trancou a porta, ligou o carro e foi embora. Nem se deu o trabalho de enterrar o corpo nem nada. Simplesmente o deixou lá para quem quisesse achar.

FIM

O texto nem ficou como eu queria =/ Quem sabe da próxima vez =D

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Coisas de última hora

É fato que coisas de última hora nunca dão certo, ou dão certo, mas sempre temos alguns problemas. E lá vai um caso que aconteceu comigo recentemente.

Cá estava eu tranquilo no meu computador, batendo um papo no msn, olhando alguns sites na internet e ouvindo música. Quando recebo uma ligação do meu primo, pedindo pra eu ir com ele no Shopping Manaira a mando de seu pai, pra depositar um dinheiro pra pagar o imposto de renda da minha mãe. Como eu tinha que pagar o cartão da Riachuelo - já fazia dois meses que eu não pagava, e não aguentava mais as ligações dos atendentes "fdp" que semana após semana me ligavam pra eu pagar o maldito cartão - e como era uma coisa séria da minha mãe e como estava no último dia de pagamento, aceitei prontamente ir com ele fazer o depósito. Fui pegar ele e fomos para o shopping.

Chegando lá no shopping vimos que a fila da lotérica - local que tinha que ser depositado o dinheiro - estava enorme. Enorme meeeeeeeeesmo. Mas fazer o que né? O dinheiro tinha que ser depositado, se não "fudeu bahia" (não me perguntem de onde tirei essa expressão por não faço a minina idéia de onde tirei). Deixei meu primo na fila da lotérica e fui pagar o "maldito" cartão - esse mês eu cancelo essa "porcaria", porque já cansei de ficar indo todo mês pagar ele sem usar - e pra minha surpresa, só tinha uma pessoa na fila. Menos mal. Já basta uma fila pra enfrentar. Paguei o cartão rapidamente e voltei para outra fila. E tive mais uma surpresa: a fila não tinha andado nada. Mas também o tempo que eu passei na Riachuelo, foi praticamente infimo.

Passado um tempinho na fila. Ela só tinha andado alguns passos. Então fui la no caixa olhar como estava o movimento. E acreditem, tive mais outra surpresa. Só tinha um "maldito" caixa funcionando. Não era a toa que a fila estava grande daquele jeito. Voltei para onde meu primo estava e começamos a falar sobre filmes pra passar o tempo.

Mais ou menos meia hora se passou, quando um cara saiu puto da fila, porque disse que algo não estava funcionando. Eu pensei logo: "agora fudeu tudo". Ai fui lá no caixa perguntar pra moça o que era que não estava funcionando. Para o meu alivio ela disse que não estava funcionando o bolsa-familia, saques e saldo. O meu era depósito, então estava tudo certo, não era? Errado!

Já havia passado mais de uma hora. Finalmente iamos ser atendidos (aê!!), quando um cara perguntou se os depósitos que fossem feitos naquela hora, poderiam ser prontamente sacados. Para o nosso azar, porque precisavamos daquele dinheiro naquela hora para um pagamento na internet, a moça disse que não. "Maldição". Grrr!!

Enquanto eu falava todos os palavrões que eu conheço - e olhe que são muitos - meu primo ligava para seu pai, para saber como poderiamos resolver a situação. Meu tio, pai do meu primo, acabou por dizer que precisavamos ir no trabalho de minha mãe no centro da cidade - uns 15 minutos dalí - pegar o cartão dela e pagar a "bagaça" em algum caixa.

Enquanto caminhavamos para carro, falei mentalmente todos os palavrões que eu pensei na hora.

10 a 15 minutos depois chegamos no trabalho da minha mãe. Entrei na sala dela, peguei o cartão de crédito, papel que tinha que ser pago e fomos pro caixa, que era um pouco longe dalí, mas pelo menos era caminho para casa.

Chegando no caixa, o código de barras do papel não leu, porque a impressão estava ruim. Mas felizmente podia ser colocado manualmente, digitando os números. Os números foram digitados, a senha foi digitada. O pagamento foi efetuado. Tudo certo. Ufa! Fome do caralho, eu pensei. Então vamos embora para casa.